Uma entrevista recente concedida pelo suboficial na forma de um podcast trás revelações importantes e inusitadas sobre um fenômeno interessante, o anti – bolsonarismo na seio da família militar das Forças Armadas.
Qual o tamanho desse grupo, qual a sua verdadeira influência e o que os leva a renegar pilares importantes como família, patriotismo e princípios bíblicos são questões que acabaram respondidas na entrevista, quem quer entender o que ocorre nos últimos dias e tomar decisões baseadas em fatos, não em falácias, deve ler esse artigo até o fim.
Segundo pesquisa publicada por site militar muito conhecido há cerca de dois meses, enquanto Sérgio Moro ainda se apresentava como pré-candidato, os militares que se declaravam como eleitores de Jair Bolsonaro somavam pouco mais que 60% dos membros das Forças Armadas. Com a desistência de Moro todos concordam que esse percentual sobe para 70%¨do eleitorado militar.
O número de insatisfeitos com a lei 13.954 de 2019 é grande e é evidente que a maior parte dos militares na reserva e pensionistas deseja uma reparação, mas é necessário aferir o quanto um único ponto em todas as questões que envolvem o quotidiano de um cidadão, pai, avô, avó, pode fazer com que uma pessoa passe a apoiar candidatos que podem empurrar o Brasil para uma verdadeira cruzada anti-família, anti-Deus e anti-tudo o que desejamos para as próximas gerações.
Na entrevista abaixo, o suboficial Bonifácio, que estava na ativa durante a tramitação da lei 13.954 de 2019, faz revelações surpreendentes sobre seu comportamento, punições que sofreu por se posicionar a favor de melhores salários e a visão que possui sobre o governo Bolsonaro, seus erros e seus acertos.
“… dentro da classe militar há um movimento anti-bolsonarista… é incrível… eu perdi com o projeto de reestruturação das carreiras, mas como candidato não posso pensar só em mim, tenho que pensar no conjunto…. a crise é mundial … todo mundo está pagando a conta de uma coisa do passado… não vou falar que o Bolsonaro é salvador da pátria… mas a gente tem que acordar, a gente é muito individualista… eu posso bater palma para os militares, com o pouco a gente faz muito …”
Equipe do suboficial Bonifácio