“Inconstitucional! HOSPITAIS MILITARES e privilégios” Suboficial Bonifácio e assessoria estudam base para acabar com “OFICIAL OU seu DEPENDENTE ENTRA NA FRENTE” em hospitais militares dentro do município.

Dois corpos e um mesmo privilégio? Tal tratamento é inconstitucional e imoral conforme a própria carta magna expressa em seu artigo 37…” Juarez Rezende – Advogado

Propostas em estudo: As leis municipais prevalecem e todo hospital, seja municipal, federal ou estadual, tem que cumpri-las. Não há extensão de prerrogativa de função para militares da reserva, dependentes e pensionistas em hospitais militares situados na Cidade do Rio de Janeiro

Junto com equipe de advogados do Escritório Torrekini Advogados Associados o suboficial Bonifácio elabora um projeto voltado para a sociedade civil e para os militares. Um dos muitos itens em discussão tem como foco atender a uma reclamação recorrente, o suboficial e sua assessoria jurídica estudam uma forma de acabar com o constrangimento sofrido por graduados na reserva e seus dependentes em hospitais militares. Para a equipe na medida em que se trata de militares na reserva e/ou dependentes não há porque existir hierarquização no atendimento em hospitais militares e muito menos no que diz respeito a dependentes de militares. “as prerrogativas de um oficial não são extensivas a sua esposa ou filhos“, diz Bonifácio.

Diz o militar: “Paciente é paciente, não tem posto e nem graduação. Entre militares da ativa há hierarquia, é o correto. Um Almirante na ativa tem a prerrogativa, tem que ser atendido na frente do soldado na ativa, suas funções são de maior responsabilidade e urgência, mas na reserva acaba a urgência e não há porque uns entrarem na frente dos outros.

A doença de um soldado requer menos urgência que a de um Almirante, que a de um suboficial? É claro que não. É inadmissível que a esposa de um tenente, com 25 anos de idade, entre na frente da esposa de um sargento já com 50 ou mais anos de idade. A prerrogativa de função não pode passar do titular para a esposa. E o ambiente é separado por que motivo? Para não gerar constrangimento os graduados verem as esposas e os filhos dos oficiais entrarem na frente dos seus?

Estamos estudando isso! Dentro da cidade do Rio de Janeiro todos os hospitais, municipais, estaduais e federais estão sob o escrutínio do município, e legalmente o atendimento preferencial é somente para idosos, gestantes e pessoas com problema de mobilidade e não com base na função ou status social/hierárquico.

Sobre o assunto o advogado Juarez Rezende, professor titular da Universidade Cândido Mendes, diz: “Dois corpos e um privilégio? Vejam o que prevê a constituição! “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (…) IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (GRIFO NOSSO). E, “uma das coisas mais constrangedoras que existe no meio militar é a extensão de certos privilégios concedidos aos cônjuges, ascendentes, descendentes dos oficiais, principalmente no atendimento realizado no Marcílio Dias. Por exemplo, por que a esposa de um militar mais antigo tem que ser atendida primeiro do que a do praça que chegou mais cedo, com doença mais grave , mais idosa e que mora mais longe do nosocômio ? é o princípio da transcendência das prerrogativas?

Dois corpos e um mesmo privilégio? Tal tratamento é inconstitucional e imoral conforme a própria carta magna expressa em seu artigo 37 caput. ´:A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência…´ A luz da constituição  esse tratamento tem que ser mudado para atender a dignidade de todos os familiares dos militares subalternos por de justiça e justa medida!”. Diz Juarez Rezende.

O suboficial Bonifácio informa que desde já estuda com a equipe o embasamento jurídico para cobrar o cumprimento da lei.

https://suboficialbonifacio.com.br/

2 thoughts on ““Inconstitucional! HOSPITAIS MILITARES e privilégios” Suboficial Bonifácio e assessoria estudam base para acabar com “OFICIAL OU seu DEPENDENTE ENTRA NA FRENTE” em hospitais militares dentro do município.

  1. Essa conduta arcaica que arremete ao período da escravidão tem que ter um fim nas Forças Armadas.Os tempos mudaram porém o tratamento aos praças é deprimente e só tem referência nós áureos

  2. Essa conduta arcaica que arremete ao período da escravidão tem que ter um fim nas Forças Armadas.Os tempos mudaram porém o tratamento aos praças é deprimente e só tem referência nós áureos tempos da escravidão.

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